3 - Categorias hierárquicas ?
CATEGORIA
TERMINAÇÃO
· Reino
---------------------
· Filo ou Divisão
· phyta
· Classe
· opsida
· Ordem
· ales
· Família
· aceae
· Gênero
----------------------
· Espécies
----------------------
Ex:
Anthophyta
Magnoliopsida
Malvales
Malvaceae
Sida cordifolia L.
4- Nomenclatura botânica
A nomenclatura botânica é regida pelo Código Internacional de Nomenclatura Botânica, modificado e ratificado em cada Reunião da Nomenclatural Section, em cada Congresso Internacional de Botânica (última revisão em Viena, 2005).
O CÓDIGO INTERNACIONAL
O ICBN só pode ser alterado no âmbito de um Congresso Internacional de Botânica, realizado sob a égide da Internacional Association for Plant Taxonomy.
A edição em vigor do Código é conhecida por Código de Viena (2005), por ter sido aprovada no XVII IBC, realizado em Viena em 2005.
O ICBN aplica-se não apenas às plantas, mas também a outros organismos tradicionalmente estudados pelos botânicos (cianobactérias, fungos, etc).
Os seis princípios básicos do CINM (ICBN) são:
1. A nomenclatura botânica é independente da nomenclatura zoológica;
2. A aplicação dos nomes dos grupos taxonômicos é determinada através de tipos nomenclaturais;
3. A nomenclatura de um grupo taxonômico é baseada na prioridade de publicação;
4. Cada grupo taxonômico só pode ter um nome correto, o que deve ser o primeiro, cronologicamente, que estiver de acordo com as regras do ICBN, exceto para casos especificados;
5. Os nomes dos grupos taxonômicos são tratados como se fossem em latim, independentemente da origem;
6. As regras da nomenclatura são retroativas, exceto quando haja limitações.
A CITAÇÃO DO NOME DOS AUTORES
1. O nome do taxa nas categorias de gêneros ou inferiores devem ser precedidas pelo nome do autor que o publicou primeiro;
Ex: Monstera Adans. (=Anderson), quando abreviado o nome deve conter um ponto;
2. Hoje existe um index para padronizar as abreviações.
CITAÇÃO DOBRADA
Quando o epíteto específico é seguido por dois nomes de autores sendo o primeiro em parêntese. Isso ocorre quando:
· Um táxon genérico ou inferior é transferido para outro da mesma categoria
Ex: Linnaeus (=L.) publicou o epíteto no gênero Fetusca: Fetusca bromoides L. .
Depois, Gray transferiu a espécie para o gênero Vulpia, e manteve o epíteto publicando a espécie Vulpia bromoides (L.) Gray.
· Um táxon, de categoria inferior a gênero, muda de categoria mais mantém o epíteto.
Ex: Aiton publicou validamente, em 1789 a espécie
Populus alba var. canascens Aiton.
Em 1804 Smith constatou que se tratava de uma nova espécie, e não uma variedade, e promoveu a variedade de Alton. Para a categoria de espécie, publicando com o nome
Populus canascens (Aiton.) Smith.
O USO E EX
Quando um autor escreveu o nome em espécimes herborizados mais não publicou validamente, outro autor pode publicar validamente e, mantendo o nome adotado pelo primeiro autor, seguido da preposição latina ex e do nome do autor que validamente publicou.
Ex: Cruk. Escreveu o nome Sida glabra Cruk. , em espécimes herborizadas, mas nunca publicou. Gray. publicou validamente, mas manteve o epíteto original:
Sida glabra Cruk.ex Gray.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
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