quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Referente a aula da primeira semana de março(texto 2)

3 - Categorias hierárquicas ?

CATEGORIA
TERMINAÇÃO
· Reino
---------------------
· Filo ou Divisão
· phyta
· Classe
· opsida
· Ordem
· ales
· Família
· aceae
· Gênero
----------------------
· Espécies
----------------------

Ex:
Anthophyta
Magnoliopsida
Malvales
Malvaceae
Sida cordifolia L.


4- Nomenclatura botânica

A nomenclatura botânica é regida pelo Código Internacional de Nomenclatura Botânica, modificado e ratificado em cada Reunião da Nomenclatural Section, em cada Congresso Internacional de Botânica (última revisão em Viena, 2005).


O CÓDIGO INTERNACIONAL
O ICBN só pode ser alterado no âmbito de um Congresso Internacional de Botânica, realizado sob a égide da Internacional Association for Plant Taxonomy.
A edição em vigor do Código é conhecida por Código de Viena (2005), por ter sido aprovada no XVII IBC, realizado em Viena em 2005.
O ICBN aplica-se não apenas às plantas, mas também a outros organismos tradicionalmente estudados pelos botânicos (cianobactérias, fungos, etc).

Os seis princípios básicos do CINM (ICBN) são:

1. A nomenclatura botânica é independente da nomenclatura zoológica;

2. A aplicação dos nomes dos grupos taxonômicos é determinada através de tipos nomenclaturais;

3. A nomenclatura de um grupo taxonômico é baseada na prioridade de publicação;

4. Cada grupo taxonômico só pode ter um nome correto, o que deve ser o primeiro, cronologicamente, que estiver de acordo com as regras do ICBN, exceto para casos especificados;

5. Os nomes dos grupos taxonômicos são tratados como se fossem em latim, independentemente da origem;

6. As regras da nomenclatura são retroativas, exceto quando haja limitações.

A CITAÇÃO DO NOME DOS AUTORES

1. O nome do taxa nas categorias de gêneros ou inferiores devem ser precedidas pelo nome do autor que o publicou primeiro;

Ex: Monstera Adans. (=Anderson), quando abreviado o nome deve conter um ponto;

2. Hoje existe um index para padronizar as abreviações.

CITAÇÃO DOBRADA

Quando o epíteto específico é seguido por dois nomes de autores sendo o primeiro em parêntese. Isso ocorre quando:

· Um táxon genérico ou inferior é transferido para outro da mesma categoria

Ex: Linnaeus (=L.) publicou o epíteto no gênero Fetusca: Fetusca bromoides L. .

Depois, Gray transferiu a espécie para o gênero Vulpia, e manteve o epíteto publicando a espécie Vulpia bromoides (L.) Gray.

· Um táxon, de categoria inferior a gênero, muda de categoria mais mantém o epíteto.

Ex: Aiton publicou validamente, em 1789 a espécie

Populus alba var. canascens Aiton.

Em 1804 Smith constatou que se tratava de uma nova espécie, e não uma variedade, e promoveu a variedade de Alton. Para a categoria de espécie, publicando com o nome
Populus canascens (Aiton.) Smith.
O USO E EX

Quando um autor escreveu o nome em espécimes herborizados mais não publicou validamente, outro autor pode publicar validamente e, mantendo o nome adotado pelo primeiro autor, seguido da preposição latina ex e do nome do autor que validamente publicou.

Ex: Cruk. Escreveu o nome Sida glabra Cruk. , em espécimes herborizadas, mas nunca publicou. Gray. publicou validamente, mas manteve o epíteto original:
Sida glabra Cruk.ex Gray.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

questões para dia 28 de fevereiro

Responder as questões abaixo (leitura - Capitulo 12 do RAVEN 7ed. ) Enviar parabotanica2.ufal@gmail.com

1- O que é o sistema binoimial de nomenclatura ?
2- Porque o termo “hierárquico” é usado para descrever categorias taxonômicas e quais são as principais categorias entre níveis de espécie e Reino ?
3- O que é analise Cladistica? O que é um cladograma ?
4- Quais os principais reinos de eucariotos e quais as suas principais características ?

aula 1 Periodo de 16 a 20 de fevereiro(texto1)

BOTÂNICA SISTEMÁTICA
GRUPOS ESTUDADOS

Fungos – Tratados tradicionalmente na botânica

Protistas fotossintetizantes (10 filos)

Algas unicelulares

Algas multicelulares

Três filos de “Briófitas” – avasculares, com embrião

Quatro filos de “Pteridófitas” – vasculares sem sementes

Quatro filos de “Gimnospermas”

Angiospermas



EVENTOS NA HISTÓRIA DAS PLANTAS

· Primeira “planta” terrestres - 460 milhões de anos - uma alga verde
· Primeira planta vasculares – 430 milhões de anos

· Primeira planta com semente – 360 milhões de anos

· Primeira flor – 200 milhões de anos







SISTEMÁTICA VEGETAL – UMA ABORDAGEM EVOLUTIVA

ALGUNS DOS EVENTOS EVOLUTIVOS QUE PERMITIRAM A VIDA NA TERRA FIRME

· Aquisição de esporos mais resistentes;
· Cutícula, revestindo externamente;
· Surgimento dos tecidos vasculares;
· Sementes em uma linhagem evolutiva;
· Flores e os frutos nas angiospermas.

SUPER-REINO EUKARYA - Células nucleadas, todas envolvidas de simbioses bacterianas; Organização genética cromossômica; Ciclose com base em microfilamentos e microtúbulos; Membranas flexíveis portadoras de esteróides.
REINO PLANTAE - Organismos multicelulares; embrião diplóide maternalmente retido, formado por gametas mitoticamente produzidos; esporogênese meiótica; ciclo de gerações haplóide/diplóide; fotoautotróficos.

Bryata – Plantas não vasculares (três filos)
Tracheata – Plantas vasculares (nove filos)
sem sementes (quatro filos)
com sementes (cinco filos) “Gimnospermas” e Angiospermas.

As sementes foram uma das inovações evolutivas mais importantes na história das plantas vasculares, sendo provavelmente a característica que determinou a dominação do grupo na flora atual.